O que você faz quando está triste? De duas, uma: ou coloca uma música alto-astral, que lhe tira da “bad”, ou opta por trilhas sonoras que condizem com a situação do momento e se encharca em lágrimas eternas.
Quem é você com a decisão do Twitter de retirar o recurso “Fleets” do ar? Aquele que lamentou-se, o que está nesse momento perguntando-se “What a fuck??” ou o (a) safadinho (a) que mandou nudes para todos seus seguidores, inclusive idosos que morreram de infarto?
Primeiramente, por desencargo de consciência, você sabe do que se trata? O “Fleets” é (ou era?) um recurso do twitter que mantém fotos e vídeos no ar por 24 horas – como o “stories” do Instagram, por exemplo.
Concorrer com os stories é uma excelente ideia mesmo, como que não deu certo?? Daqui a pouco vão achar genial que o Vasco da Gama dispute a Liga dos Campeões. E vão se perguntar: mas como que não foi campeão?
Fato é que a ferramenta durou menos de um ano, o que achamos relativo. Tem quem considere pouco, mas ainda assim durou mais tempo que os casamentos do Fábio Jr. E vai perguntar para uma grávida se um ano é pouco…
No Brasil, a cópia dos Stories do Instagram não vingou, mas, na véspera do encerramento da função, os brasileiros decidiram fazer uma despedida em “grande estilo”: postando nudes.
Outros optaram por divulgar trabalhos, o que, convenhamos, e com todo respeito aos peladões e peladonas, é uma forma muito mais útil de aproveitar o “boom” do momento.
Ao longo deste domingo, mais de 70 mil tuítes foram publicados como termo “Fleets”, que foi parar nos Trending Topics do Twitter. Ou seja: se o Brasil está na lama, então por que não brincar com os porcos?
Em comunicado publicado há duas semanas, o Twitter explicou que a baixa adesão entre os usuários foi o principal motivo para a descontinuidade da ferramenta.
A ideia, segundo o vice-presidente de produtos da “rede social do passarinho”, lya Brown, era atrair pessoas que não têm o hábito de postar tuítes, mas estão por lá. Quem em sã consciência entra no Twitter para não tuitar, meu Deus???
“Esperávamos que o recurso pudesse tornar a experiência de compartilhar ideias e opiniões momentâneas mais confortável”, explicou o executivo em um post no Twitter, na época do anúncio.
No dia de despedida dos “Fleets”, Brown não usou a plataforma para se manifestar. Agora pensem com a gente: se nem o VP do twitter usou a ferramenta na despedida, nem que fosse para fazer uma propaganda, por que nós, meros mortais, usaríamos? Isso explica muita coisa.
Qual era o objetivo?
As mensagens de duração limitada permitiam adicionar texto, fotos e vídeo. Elas ainda apareciam no topo das telas iniciais dos seguidores e só podiam ser respondidas e reagidas através de mensagens diretas.
Ou seja, não havia capacidade de criar uma conversa pública, como os tweets tradicionais. As mensagens limitadas no tempo foram popularizadas anos atrás pelo Snapchat, e mais tarde o modelo foi adotado pelo Instagram e pelo Facebook.
A ideia do Twitter, segundo os responsáveis pela rede social, também era que a modalidade “aliviaria a pressão sobre os usuários”, eliminando aspectos como os retuítes e os “likes”, que às vezes se transformam em concursos de popularidade nas redes.
Bom, só temos uma coisa a dizer. Ninguém nunca sabe quando aquele “adeus” poderá ser, na verdade, um “até logo”. Poético, ein? Para fechar com chave de ouro, que tal um trechinho de “Não aprendi a dizer Adeus”?
“Não aprendi dizer adeus
Mas tenho que aceitar
Que amores vem e vão, são aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja então feliz”
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